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segunda-feira, 22 de março de 2010

Vai uma banana ae???



Que o futebol aqui no Brasil é algo dos tempos coloniais todo mundo já sabe. As palavras profissionalismo e modernidade são palavrões no meio do esporte bretão. Pra quê ter estádios que funcionam como shoppings em suas cercanias, que abrem para visitação, que tenham museus, enfim, que funcionem como fonte de renda os sete dias da semana se podemos ter estádio construídos na Era Vargas que dão para o gasto, não é? Ter ações na bolsa então, isso é coisa do Avatar, filme ultra-hiper-mega moderno, de ponta tecnolõgicamente no mercado cinematográfico. Filme não. Produto. Porque o filme se vende. As pessoas pagam, comprando pelo entretenimento do filme. E para isso, nós temos a opção de ver o produto com conforto, com ar-condicionado, poltronas reclináveis, amolfadadas, se o cinema lota não há problema, pois a poltrona tem seu espaço definido, podemos comprar o ingresso pela internet, podemos sair no meio do filme para fazer xixi tranquilamente, num banheiro que parece o de casa, não é? Pois é. E isso tudo por uma faixa de 15 a 25 reais, no horário que quisermos.

E a cartolada toda, além de não nos oferecer nada disso em 2010 (pessoal... já estamos em 2010!!! Já fazem 113 anos que o futebol chegou ao Brasil, e 108 ao Rio!!!), nos obriga a querer ir ver Vasco x Americano às 22h de uma quarta-feira. Fico aqui imaginando como deve ser difícil modernizar o extra-campo futebolístico...

Os dirigentes são todos (eu disse TODOS) farinhas do mesmo saco. E, assim como o futebol brasileiro está em 1522, nós torcedores estamos no início da criação do mundo, pois só sendo macacos para sermos tratados desta maneira. E ainda tenho que ouvir Cicero Mello reclamando do pouco público no Campeonato Carioca como fruto de algo obscuro... meu querido Cicero, pois isto é algo BEM CLARO!

Alguém mais ae viu o Pedro Álvares Cabral no jogo de sábado? Ele tava lá, junto com o Cristóvão Colombo...

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